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Arquitetos: [mavarq]
- Ano: 2014
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Fotografías:Jaime Navarro
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Fabricantes: City Energy, Ducasse Industrial, Gerard Pisos de madera, Versitalia
Descrição enviada pela equipe de projeto. O Local: dois terrenos de 14 metros de frente por 36 metros de fundo (504 m2) cada um, com orientação. O terreno possui um desnível em inclinação contínua de 4 metros a partir da frente até os fundos.
As restrições: a divisão estipula restrições de recuo de 6 metros à frente com vista para o lago, 7 metros na parte posterior adjacente ao campo de golfe e 5 metros ao longo do limite lateral comum.
Os requisitos: para a casa DASA, os espaços deveriam ser livres e contínuos, uma completa comunicação física e visual com as áreas exteriores, um dormitório com acesso independente da casa e uma área de entretenimento no pavimento superior na qual fosse possível se comunicar com todos os espaços da residência. Os materiais tinham que ser simples e o uso do aço, concreto e vidro como acabamento deveriam ser predominantes.
Por outro lado, a casa DATRI precisava de espaços mais amplos e, diferente de sua irmã e vizinha, a casa DASA, estes deveriam ser divididos e diferenciados uns dos outros. Era importante que a descoberta espacial da residência acontecesse ao percorrê-la. Neste caso, pediam que os acabamentos interiores não fossem aparentes, mas que fossem cobertos com materiais muito simples.
O desafio: projetar duas casas de fim de semana para dois irmãos com diferentes gostos e requisitos, mas com um objetivo em comum: compartilhar as áreas externas. A casa DASA contribui com a área de terraço e churrasqueira, enquanto a casa DATRI compartilha a área de piscina e adega.
A proposta: projetar um conjunto de duas casas.
Bajo esta premisa el punto de partida fue tomar como variables principales el asoleamiento, los vientos dominantes, la topografía y el espacio programático en común: alberca y terraza. Los cuales debería ubicarse en la parte central de ambos terrenos. Al paralelo se optó por tomar como modelo volumétrico de referencia el esquema tradicional de la casa de campo con techos a dos aguas.
Sob esta premissa, o ponto de partida foi tomar como principais variáveis a luz do sol, os ventos predominantes, a topografia e o espaço comum com a piscina e o terraço, que deveriam localizar-se na parte central de ambos os terrenos. Em paralelo, escolhemos como modelo de referência volumétrica a tipologia tradicional da casa com telhado de duas águas.
Uma vez analisadas as variáveis, decidimos dividir o volume inicial simetricamente em dois. Posteriormente, criamos um pátio central, posicionando os dois volumes nos extremos de cada terreno.
Para personalizar as casas de acordo com o gosto de cada irmão, foram adotadas operações muito simples (subtrair, separar, dividir) que ajudaram a conservar o esquema inicial, mas no resultado final definiram o volume e a experiência espacial.
Estas operações não só definiram o espaço interior das casas, mas também buscou-se em sua manipulação dar forma ao espaço entre elas, a área comum.
O primeiro nível é o acesso e a garagem, o segundo é um jardim seco contemplativo e o terceiro é o nível comum para ambas as casas, uma superfície contínua que forma o terraço de cada residência, conectadas no centro por uma piscina coberta com o mesmo material de pedra, alcançando uma continuidade física e visual de uma casa para outra. Finalmente, um jardim nos fundos das casas dá continuidade ao tapete verde do campo de golfe.
Ambas as casas são de concreto aparente, o que facilitou o pavimento térreo de ser trabalhado como uma parte contínua da cimentação, contrapondo-se às forças da gravidade geradas pelo balanço no primeiro pavimento das duas casas. Os volumes dos primeiros pavimentos são uma série de corpos trapezoidais fechados e maciços feitos em sua totalidade de tijolo aparente.